segunda-feira, 24 de outubro de 2016

LEVA-ME CONTIGO * Remisson Aniceto - ES

LEVA-ME CONTIGO *Remisson Aniceto - Es



"Há muitos tipos de esquecimento, mas o pior de todos, o que mais danifica o mundo é fingir esquecer. Fingir que não temos nada com os problemas que nos rodeiam, fingir que não somos responsáveis pelas crianças, idosos e animais abandonados, fazer de conta que nada temos a ver com a preservação do meio ambiente, fingir — como os políticos — que não fomos escolhidos para trabalhar pela melhoria da condição humana e não apenas a nossa condição econômica, fingir que se apropriar do bem alheio não é roubar, fingir e afirmar categoricamente, com todas as provas em contrário, que não são nossos os milhões depositados nas contas abertas em nosso nome nos bancos do exterior.


Voltando à Senhora S, que é quem mais me interessa agora, apesar da dificuldade do nosso diálogo, ainda conseguimos nos entender e espero que a capacidade espacial e a memória dela fiquem preservadas por muito tempo. Não sei como eu me sentirei no dia em que for visitá-la e ela não se recordar mais de mim. Mais triste ainda será o dia em que eu tocar a campainha da casa de repouso e a enfermeira me disser que a Senhora S já não está mais ali.
Penso que esquecer pode ser bom. Ninguém deveria sofrer com a lembrança de um estupro, uma mãe não deveria sofrer com a morte do seu filho, a humanidade não precisaria lembrar os horrores de tantas inúteis guerras. Por outro lado, lembrar das coisas ruins pode sim nos transformar para melhor, nos fazer aprender, nos fortalecer para seguir pelos caminhos do bem".


Extraído de Leva-me Contigo, a senhora S & outras histórias, de Remisson Aniceto
Editora Penalux
GÊNERO: Contos
ISBN: 978-85-5833-065-7 | ANO: 2016
FORMATO: 14X21
PÁGINAS: 220 | Pólen Bold 90gr
R$ 40,00

domingo, 23 de outubro de 2016

A Vida De Lima Barreto / Dalva Silveira / Quem Lê O Quê * Antonio Cabral Filho - Rj

A Vida De Lima Barreto * Dalva Silveira - Mg
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O que estou lendo no momento.
Dalva Silveira*
Estou lendo, pela segunda vez, o livro A vida de Lima Barreto, de Francisco de Assis Barbosa, na tentativa de buscar mais elementos que venham a contribuir para uma melhor compreensão do nosso país, neste momento tão conturbado da política brasileira. Gostei muito dessa obra porque, além de Barbosa ter tido muito rigor científico, ao lermos o livro percebemos o quanto ele mergulhou, apaixonadamente, em sua pesquisa. Porém, o mais importante foi ter conhecido mais a grandeza da obra de Lima Barreto, um eterno crítico das mazelas políticas e sociais de seu tempo, e, também, ter tido contato com a história de vida desse grande romancista da República Velha. Barreto, que escreveu suas obras durante as duas primeiras décadas do século XX, ilustra muito bem os males da formação de nossa República, o que parece ter resultado em muitas contradições e numa extrema desigualdade social. Problemas como racismo, corrupção de políticos, cultura colonizada, especulação imobiliária e dificuldades para a publicação de livros são alguns dos temas presentes em suas narrativas.
Como tantas outras grandes figuras brasileiras, Lima Barreto teve uma vida difícil e conturbada, vindo a falecer, precocemente, em razão de um colapso cardíaco. O que aconteceu com ele exemplifica as perdas que uma sociedade injusta acarreta. Acho uma pena ver que muitos brasileiros de caráter vão morrendo aos poucos, ao sufocar eternamente a vontade de ver este país entrar nos trilhos da dignidade. Acho importante a leitura desse livro, também, para uma rigorosa reflexão sobre nossas atitudes cotidianas de forma a não cooperarmos com a continuidade e proliferação dessa realidade.
Então, boa leitura, esperança e ação!


*     Dalva Silveira é graduada em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); fez especialização em Ensino Técnico pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG); é mestre e doutora em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP); autora de Geraldo Vandré: a vida não se resume em festivais (Fino Traço, 2013), além de artigos e outros livros em coautoria. E-mail: dalvasilveira@yahoo.com.br.
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sábado, 22 de outubro de 2016

Eternos Elos * Selmo Vasconcellos / Quem Lê O Quê * Antonio Cabral Filho - Rj

Eternos Elos - Poemas Para Selmo Vasconcellos - Ro
Este livro é uma coletânea em homenagem a Selmo Vasconcellos, constituída de poemas e prosa poética, com diversos depoimentos líricos sobre o homenageado e suas atividades litero - culturais em Rondônia, já por várias décadas.
Por isso e uma enormidade de razões, este livro possui um lugar especial nas considerações de Selmo Vasconcellos.
Acessem Selmo Vasconcellos
https://www.facebook.com/selmovasconcellos
&
https://www.facebook.com/groups/901145143352793/
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sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Marcas De Sofrimento e Esperança * Maria Stela de Oliveira Gomes / Quem Lê O Quê * Antonio Cabral Filho - Rj

Marcas De sofrimento E Esperança * 
Maria Stela de Oliveira Gomes - Mg
Tema: Drama. 
Este é o meu primeiro livro. Um romance no gênero drama e que foi publicado em 2008. Ele retrata a vida de uma família rica que fica pobre após o patriarca perder tudo no jogo. 

Não aceitando a derrota, ele desaparece, deixando a mulher e sua única filha para trás. A parir daí começa a luta de ambas para sobreviver.
Juntas, enfrentam obstáculos. a vitória de Rosalina, a protagonista, vem mutos anos depois com o estudo e sucesso de uma de suas netas que lhe traz a alegria de volta.
Este livro me deu muitas alegrias, pois quem  leu gostou muito. Ele já está esgotado
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Mais Maria Stela de Oliveira Gomes
https://www.facebook.com/stelaoliveira.gomes
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Retratos Da Leitura No Brasil / Maria Fernanda Rodrigues /Estadão * Antonio Cabral Filho - Rj

Informa Maria fernanda Rodrigues,

 em seu blog no ESTADÃO,  de anteontem, 17/10¹2016.
44% Da População Brasileira Não Lê
E 30% Nunca Comprou um Livro. Aponta pesquisa Retratos Da Leitura.
Pesquisa Retratos da Leitura anuncia resultados de sua quarta edição  em seminário em São Paulo; livro com análise será publicado na Bienal do Livro de São Paulo.

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Há um pouco mais de leitores no Brasil. Se em 2011 eles representavam 50% da população, em 2015 eles são 56%. Mas ainda é pouco. O índice de leitura, apesar de ligeira melhora, indica que o brasileiro lê apenas 4,96 livros por ano – desses, 0,94 são indicados pela escola e 2,88 lidos por vontade própria. Do total de livros lidos, 2,43 foram terminados e 2,53 lidos em partes. A média anterior era de 4 livros lidos por ano. Os dados foram revelados na tarde desta quarta-feira, 18, e integram a quarta edição da Pesquisa Retratos da Leitura no Brasil.
Realizada pelo Ibope por encomenda do Instituto Pró-Livro, entidade mantida pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), Câmara Brasileira do Livro (CBL) e Associação Brasileira de Editores de Livros Escolares (Abrelivros), a pesquisa ouviu 5.012 pessoas, alfabetizadas ou não, mesma amostra da pesquisa passada. Isso representa, segundo o Ibope, 93% da população brasileira.
Para a pesquisa, é leitor quem leu, inteiro ou em partes, pelo menos 1 livro nos últimos 3 meses. Já o não leitor é aquele que declarou não ter lido nenhum livro nos últimos 3 meses, mesmo que tenha lido nos últimos 12 meses.
A Bíblia é o livro mais lido, em qualquer nível de escolaridade. O livro religioso, aliás, aparece em todas as listas: últimos livros lidos, livros mais marcantes. 74% da população não comprou nenhum livro nos últimos três meses. Entre os que compraram livros em geral por vontade própria, 16% preferiram o impresso e 1% o e-book. Um dado alarmante: 30% dos entrevistados nunca comprou um livro.
Para 67% da população, não houve uma pessoa que incentivasse a leitura em sua trajetória, mas dos 33% que tiveram alguma influência, a mãe, ou representante do sexo feminino, foi a principal responsável (11%), seguida pelo professor (7%).
As mulheres continuam lendo mais: 59% são leitoras. Entre os homens, 52% são leitores. Aumentou o número de leitores na faixa etária entre 18 e 24 anos – de 53% em 2011 para 67% em 2015. A pesquisa não aponta os motivos, mas Marcos da Veiga Pereira, presidente do Sindicato Nacional de Editores, disse ao Estado que o boom da literatura para este público pode ter ajudado no aumento do índice – mais do que uma ação para manter o aluno que sai da escola interessado na leitura.
Entre as principais motivações para ler um livro, entre os que se consideram leitores, estão gosto (25%), atualização cultural ou atualização (19%), distração (15%), motivos religiosos (11%), crescimento pessoal (10%), exigência escolar (7%), atualização profissional ou exigência do trabalho (7%), não sabe ou não respondeu (5%), outros (1%). Adolescentes entre 11 e 13 anos são os que mais leem por gosto (42%), seguidos por crianças de 5 a 10 anos (40%).
Os fatores que mais influenciam na escolha de um livro estão tema ou assunto (30%), autor (12%), dicas de outras pessoas (11%), título do livro (11%), capa (11%), dicas de professores (7%), críticas/ resenhas (5%), publicidade (2%), editora (2%), redes sociais (2%), não sabe/não respondeu (8%), outro (1%). O item O “tema ou assunto” influencia mais a escolha dos adultos e daqueles com escolaridade mais alta, atingindo 45% das menções entre os que têm ensino superior. Já o público entre 5 e 13 anos escolhe pela capa. Dicas de professores funcionam melhor que todas as outras opções para crianças entre 5 e 10 anos. E blogs respondem por menos de 1%.
Lê-se mais em casa (81%), depois na sala de aula (25%), biblioteca (19%), trabalho (15%), transporte (11%), consultório e salão de beleza (8%) e em outros lugares menos expressivos. E lê-se mais livros digitais em cyber cafés e lan houses (42%) e no transporte (25%).
Aos não leitores, foi perguntado quais foram as razões para eles não terem lido nenhum livro inteiro ou em partes nos três meses anteriores à pesquisa. As respostas: falta de tempo (32%), não gosta de ler (28%), não tem paciência para ler (13%), prefere outras atividades (10%), dificuldades para ler (9%), sente-se muito cansado para ler (4%), não há bibliotecas por perto (2%), acha o preço de livro caro (2%), tem dinheiro para comprar (2%), não tem local onde comprar onde mora (1%), não tem um lugar apropriado para ler (1%), não tem acesso permanente à internet (1%), não sabe ler (20%), não sabe/não respondeu (1%).
A leitura ficou em 10º lugar quando o assunto é o que gosta de fazer no tempo livre. Perdeu para assistir televisão (73%), que, vale dizer, perdeu importância quando olhamos os outros anos da pesquisa: 2007 (77%) e 2011 (85%). Em segundo lugar, a preferência é por ouvir música (60%). Depois aparecem usar a internet (47%), reunir-se com amigos ou família ou sair com amigos (45%), assistir vídeos ou filmes em casa (44%), usar WhatsApp (43%), escrever (40%), usar Facebook, Twitter ou Instagram (35%), ler jornais, revistas ou noticias (24%), ler livros em papel ou livros digitais (24%) – mesmo índice de praticar esporte. Perdem para a leitura de um livro: desenhar, pintar, fazer artesanato ou trabalhos manuais (15%), ir a bares, restaurantes ou shows (14%), jogar games ou videogames (12%), ir ao cinema, teatro, concertos, museus ou exposições (6%), não fazer nada, descansar ou dormir (15%).
A principal forma de acesso ao livro é a compra em livraria física ou internet (43%). Depois aparecem presenteados (23%), emprestados de amigos e familiares (21%), emprestados de bibliotecas de escolas (18%), distribuídos pelo governo ou pelas escolas (9%), baixados da internet (9%), emprestados por bibliotecas públicas ou comunitárias (7%), emprestados em outros locais (5%), fotocopiados, xerocados ou digitalizados (5%), não sabe/não respondeu (7%).
A livraria física é o local preferido dos entrevistados para comprar livros (44%), seguida por bancas de jornal e revista (19%), livrarias online (15%), igrejas e outros espaços religiosos (9%), sebos (8%), escola (7%), supermercados ou lojas de departamentos (7%), bienais ou feiras de livros (6%), na rua, com vendedores ambulantes (5%), outros sites da internet (4%), em casa ou no local de trabalho, com vendedores “porta a porta” (3%), outros locais (6%) e não sabe/não respondeu (7%). O preço é o que define o local da compra para 42% dos entrevistados. Na pesquisa anterior, isso valia para 49%.
A pesquisa perguntou a professores qual tinha sido o último livro que leram e 50% respondeu nenhum e 22%, a Bíblia. Outros títulos citados: Esperança, O Monge e o Executivo, Amor nos tempos do cólera, Bom dia Espírito Santo, Livro dos sonhos, Menino brilhante, O símbolo perdido, Nosso lar, Nunca desista dos seus sonhos e Fisiologia do exercício. Entre os 7 autores mais lembrados, Augusto Cury, Chico Xavier, Gabriel Garcia Márquez, Paulo Freire, Benny Hinn, Ernest W. Maglischo e Içami Tiba.
Quando extrapolamos para a amostra total, os títulos mais citados como os últimos lidos ou que estão sendo lidos foram Bíblia, Diário de um banana, Casamento Blindado, A Culpa é das Estrelas, Cinquenta Tons de Cinza, Ágape, Esperança, O Monge e o Executivo, Ninguém é de ninguém, Cidades de Papel, O Código da Inteligência, Livro de Culinária, Livro dos Espíritos, A Maldição do Titã, A Menina que Roubava Livros, Muito mais que cinco minutos, Philia e A Única Esperança.
Quando a questão é sobre os livros mais marcantes, os religiosos continuam ali e a Bíblia segue como referência, mas a lista fica um pouco diferente, com alguns clássicos e infantojuvenis: Bíblia, A Culpa é das Estrelas, A Cabana, O Pequeno Príncipe, Cinquenta Tons de Cinza, Diário de um banana, Turma da Mônica, Violetas na Janela, O Sítio do Pica-pau Amarelo, Crepúsculo, Ágape, Dom Casmurro, O Alquimista, Harry Potter, Meu pé de laranja lima, Casamento Blindado e Vidas Secas.
Entre os escritores preferidos dos brasileiros estão Monteiro Lobato, Machado de Assis, Paulo Coelho, Maurício de Sousa, Augusto Cury, Zibia Gasparetto, Jorge Amado, Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles, Chico Xavier, John Green, Ada Pellegrini, Vinícius de Moraes, José de Alencar e Padre Marcelo Rossi.
Fonte: http://cultura.estadao.com.br/blogs/babel/44-da-populacao-brasileira-nao-le-e-30-nunca-comprou-um-livro-aponta-pesquisa-retratos-da-leitura/
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quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Dalva Silveira / Geraldo Vandré / Quem Lê o Quê * Antonio Cabral Filho - Rj

Professôra Dalva Silveira / Geraldo Vandré: A Vida Não Se Resume Em Festivais
A Vida Não Se Resume Em Festivais,
obra da Professora Dalva Silveira, da UFMG, sobre o guru das passeatas Geraldo Vandré. Quem não cantou "Vem, vamos embora que esperar não é saber, quem sabe faz a hora, não espera acontecer!", marchando em caminhadas para transformar o Brasil? É melhor fazê-lo do que ficar na janela espiando a vida lá fora...
Como diz a própria obra,

“Geraldo não foi preso nem foi torturado. Mas para um cara como ele, se lhe tivessem arrancado três unhas, dado choques elétricos, teria sido menos grave do que a castração de seu espaço artístico. O exílio para Geraldo foi enlouquecedor. O Geraldo era fruto de uma vontade ferrenha de ser um artista popular, no sentido de reformular as expressões culturais do povo e entregá-las de volta. Deu a vida dele para isso, entregou-se totalmente à sua arte.”

(Depoimento de Nilce Tranjan, primeira esposa de Geraldo Vandré a revista MPB Compositores)

Geraldo Vandré é um mistério. Ganhador do primeiro lugar no II Festival de Música Popular da TV Excelsior, em 1966 com “Porta Estandarte”, parceria com o maestro Fernando Lona, até a consagração com o segundo lugar no III Festival Internacional da Canção, com “Pra não dizer que não falei das flores”, no qual Chico Buarque e Tom Jobim venceram embaixo da vaias com a belíssima “Sabiá”, também política, porém pela letra mais metaforizada, não teve entendimento do público. A perseguição e o exílio, depois a volta e o ostracismo, voltando a ser apenas o advogado Geraldo Pedrosa de Araújo Dias. Dono de uma sensibilidade humanamente artística, compôs canções para a MPB (ele nunca aceitou a posição de cantor de protesto) como “Disparada” parceria com Théo de Barros, empatada em primeiro lugar no II Festival de Música Popular Brasileira em 1966, com uma emocionante interpretação de Jair Rodrigues; antes, em 1965 havia composto a trilha sonora do filme “A hora e a vez de Augusto Matraga” , do diretor Roberto Santos, baseado num conto de Guimarães Rosa, Vandré fez história e desapareceu, deixando uma lacuna enorme no tempo e na história da nossa Música Popular Brasileira.

E justamente para suprir a falta de algo mais acessível ao público sobre o compositor, a escritora Dalva Silveira lançou pela Fino Traço Editora o livro “Geraldo Vandré – a vida não se resume em festivais”.

"
Continue aqui
http://artistasencena.blogspot.com.br/2012/10/geraldo-vandre-vida-nao-se-resume-em.html 
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sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Editora Costelas Felinas / Livros Artesanais * Antonio Cabral Filho - Rj

Editora Costelas Felinas
Claudia Brino / Vieira Vivo
Foi com grande alegria, alegria mesmo, que eu e Vieira Vivo fomos ao encontro de Karina Black em Praia Grande para dar uma entrevista ao jornal Gazeta do Litoral ... 
Olha a matéria aí falando da gente e da editora Costelas Felinas... A foto quem bateu foi Cecília Camargo, estávamos no evento da FLIPA , org. porRosana Banharoli, em 2014..
A reportagem abaixo é do dia 6 e 7 de outubro de 2016..
Cá super felizes!!!!!

Costelas Felinas

http://livroscostelasfelinas.blogspot.com.br/ 

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quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Cosac Naify, quem diria... Antonio Cabral Filho - Rj

Cosac Naify: Quem Diria...
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Matéria de Maria Fernanda Rodrigues,
no jornal Estadão:
"
Em entrevista exclusiva ao Estado no dia 30 de novembro de 2015, Charles Cosac anunciou que estava fechando sua editora, a Cosac Naify, referência em livros de arte e que mudou a cara do livro feito no Brasil, depois de 20 anos de prejuízo financeiro. Os direitos de publicação de algumas obras foram transferidos para outras editoras. A Amazon ganhou o status de livraria oficial da editora, e queimou boa parte do estoque em promoções que agradaram os leitores/fãs da editora. E a editora manteve-se aberta durante todo esse ano, mesmo inoperante (embora tenha lançado um ou outro livro que já estava no prelo), por questões legais.
Agora, uma nova notícia choca os bibliófilos de plantão. Em entrevista ao Publishnews, veículo especializado na cobertura do mercado editorial, publicada nesta quinta-feira, 22, Dione Oliveira, diretor financeiro da Cosac Naify, disse que até 31 de dezembro os livros que ainda não tiverem sido vendidos serão picotados e vão virar aparas. Uma prática comum diante dos custos de manter um estoque, mas que ainda assim causa revolta. Porque eles podiam ser doados para bibliotecas ou dados a seus autores, ou vendidos nos tradicionais saldões que a editora costumava fazer.
Na reportagem, Oliveira argumentou: “Tem um problema que muitas pessoas desconhecem. Doações geram um transtorno contábil na empresa. Se faço uma doação de um livro, tenho que reconhecer o custo disso. Se eu faço a doação de um volume considerável de livros, eu gero um resultado financeiro negativo absurdo, fora da curva”. A falta de pessoal para cuidar dessas doações também foi citada pelo diretor financeiro, que disse ainda que não pode doar os volumes para os autores, mas que eles terão prioridade na compra, e que a Amazon não ficou com todo o estoque da casa, só com alguns dos títulos.
A Amazon segue vendendo os títulos que estão em seu estoque até eles acabarem – nesse período, algumas obras foram reimpressas. Em nota enviada ao Estado, a varejista disse que não discute estratégias comerciais e que agradece a Cosac Naify pela confiança. Na entrevista, Dione Oliveira comentou que “seria fantástico se a Amazon tivesse comprado todo o estoque, como dizem por aí, mas isso não foi verdade, infelizmente”."
Fonte:
http://cultura.estadao.com.br/blogs/babel/livros-da-cosac-naify-serao-destruidos-na-virada-do-ano/
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domingo, 9 de outubro de 2016

José Fabiano / Quem Lê O Quê * Antonio Cabral Filho - Rj

José Fabiano - Trovador
Depoimento

Minhas irmãs e meus irmãos,

Do livro "O Duce, meu Pai",  de Romano Mussolini, capítulo 13, "O sonho de dona Rachele", algumas informações:

" Como é sabido, o corpo do meu pai foi transportado para Milão por Giulino di Mezzegra, pelo lago de Como, na noite de 28 de Abril, juntamente com o de Claretta Petacci e dos outros dirigentes do partido fascista fuzilados em Dongo." 

"A desilusão da minha mãe foi enorme e, uma vez mais, graças a um dos seu incríveis sonhos reveladores soube o que tinha acontecido. O meu pai surgiu à sua frente de súbito, num estreito caminho cheio de buracos e de pedras, Tinha a roupa molhada e rasgada e uma expressão perturbada. Dona Rachele foi ao seu encontro e estendeu-lhe os braços; ele olhou-a e pareceu serenar, sorrindo-lhe como tantas vezes fizera quando vivo ao vê-la preocupada. A minha mãe abraçou-o e, chorando, perguntou-lhe se, no momento final, tinha sofrido muito. 

'Ele respondeu-me que estivesse descansada', são as palavras de dona Rachele, 'porque não tinha sentido dorDepois voltou-se e eu vi-lhe distintamente nove buracos nos costasExplicou-me que eram os sinais dos tiros de metralhadora, mas que as balas não fazem doer quando acertamDisse-me: 'Sente-se apenas um grande calor e um pouco de ardume, mas é quase agradável. Depois, de repente, não se sente mais nada.'
Esta nossa conversa está ficando um pouco longa. Por isso, continuará no "próximo capítulo", quando mencionarei uma possível explicação dada pelo autor do livro, Romano Mussolini. 

Não deixem de ver!

Abraços do Fabiano e Meirezinha
Mais José Fabiano
http://blogdotrovadorjosefabiano.blogspot.com.br/ 


sábado, 8 de outubro de 2016

A Intensidade do "Acaso Caos" * Ricardo Bezerra - Pb

A intensidade do "Acaso Caos"
Ricardo Bezerra - Pb
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A intensidade do “acaso caos”

                            Não sou crítico literário, pois admiro o que escreve o Escritor Hildeberto Barbosa Filho. Porém, ao fim da leitura de um livro, quando este arrebata as emoções, fazendo com que a circulação sanguínea alcance níveis que proporcionem a erupção vulcânica, materializada no suor que inunda o corpo, dando sensação térmica aparente de larva que consome tudo por onde passa, sinto uma necessidade extrema de externar, na escrita, o que senti com aquela leitura, eternizando o meu pensar.
                            Ao ler “acaso caos” de Bruno Gaudêncio, poesias, onde prefiro extirpar esta conotação de “jovem poeta” ou de que “está maduro no exercício poético”, já que entendo que todos que escrevem são poetas, independente da idade, porque o sentir poético depende do olhar à escrita, do gosto por determinada leitura e, também, do momento em que o leitor está para ler. Augusto dos Anjos ao ter sua morte anunciada foi dito que nada havia se perdido, enquanto poeta. Quem o disse, para não exaltar seu nome, deve está revirando a cova!
                            A intensidade do “acaso caos” começa pela sua inclusão em seis dos poemas apresentados, destacando-se o que atribui o título do livro, fls. 45, desta edição lida, onde a imagem do amor e seu conflito são permeados pelo relacionamento a dois, usando o autor “nós”.
                            Esta reflexão nos conduz ao estudo numerológico do seis, onde é perceptível no citado poema que o autor se identifica muito mais com “nós” do que o “eu”, colocando a sua preocupação com o bem estar das pessoas, visivelmente percebido na relação exarada pelo autor.
                            O “acaso caos” em seis poemas do autor condiz com o seu perfil pessoal para o numerológico, por ser o número indicado aos Mistérios Maiores, do amor-sabedoria e da glória.
                            Cultura é algo que já não mais se questiona neste Campinense arretado! Ele vem aprimorando-a a cada dia; até mesmo pelo seu caráter, digno de uma personalidade humana integrado pelos veículos da matéria: físico, vital, emocional e mental. Aliado a isto, completa-se com o espírito.                       
                                Algumas virtudes do número seis, tais como: Sentimentos de Amor, Fraternidade, Paz, a Incansável busca de Deus, responsabilidade, teimosia, disposição, dar e ser conselheiro, ser sonhador, magnetismo, atração, simpatia, amizade, beleza, pureza, sensibilidade, companheirismo, compaixão, acolhedor, são visivelmente encontradas na leitura de “acaso caos” e, até mesmo, no próprio ser Bruno Gaudêncio.
                            O autor confiou no “acaso” e venceu, sendo imprevisível, sem refletir pelas conseqüências e que na probabilidade lançou o “caos” como forma de manejar as palavras e fazer com que elas fossem ingeridas pelo leitor causando-lhe uma revolução interna, reflexiva.
                            Bruno Gaudêncio surge como a natureza divina de “caos”, a primeira divindade a surgir no universo, de difícil entendimento, quando na verdade esta leitura é mudança de idéia.
                            O “Itinerário da desordem interna” é a própria estrutura da divindade. A mais antiga das divindades. Pai de Tártaro (abismo), Gaia (Terra) e Eros (cupido - o mais belo entre os deuses). Significa o vazio original do universo.
                            O trajeto numerológico e divino do autor é um olhar diferente onde o poema é vida, vagando no vazio do caos, onde a “Retina” demonstra uma sensibilidade do poeta e sua pintura estética da poesia como a razão de tudo, onde tudo pode; até mesmo superar a razão.
                            O abismo “bruniano”, nesta ótica e leitura pessoal, compreende uma sonoridade neste “ossos” que habita na casa eterna como um grande enigma da vida. Como tratar o tema? Sutilmente Bruno Gaudêncio nos transporta a uma nova leitura dos nossos ossos. E esta sonoridade tem leitura similar em “pequena canção do caos”, levando à Terra um propósito momento de que o vazio foi extirpado.
                            A narrativa mística, divina, entendida na leitura ganha corpo em “geolírica” por entender a divindade Terra na sua essência de “alma”, possível de se livrar do caos humano, através da poesia.
                            Ler Bruno Gaudêncio e colocar no papel a visão numerológica e mística da sua poesia, na noite de São João, onde a fogueira queima vida outrora, dando vazio ao universo, é de se ter “a urgência do vento” para que o nevoeiro exalado seja substituído pelo sonho do poeta em ter seus olhos coloridos por nuvens que não brincam de sol.
                                                                      RICARDO BEZERRA
                                                                       Escritor/Poeta/Advogado
                                                           Instituo Histórico e Geográfico Paraibano
      Academia de Letras e Artes do Nordeste Brasileiro- Núcleo da Paraíba                                                             
                                                               Academia Paraibana de Poesia

Livro: ACASO CAOS - poesia
Autor: Bruno Gaudêncio
Editora: Editora IDEIA – 2013


·       Publicado no Jornal LINGUAGEM VIVA, Ano XXIV, nº 291, novembro de 2013, São Paulo/SP.

Ronaldo Werneck /Joaquim Branco - Quem Lê o Quê * Antonio Cabral Filho - Rj

ENTRELINHAS
Ronaldo Werneck e Joaquim Branco, 
ambos duas estrelas da poesia brasileira, oriundos de Cataguases - Mg, irradiam toda sua radicalidade estética em cada livro, em cada projeto editorial, enfim, em cada ação que essa dupla desenvolve desde os seus mais tenros momentos líricos, para elevar a vanguarda estética sempre além. Até já expressei a eles o conceito de que eles fizeram, em termos intelectuais, o que se denomina uma "escola", que seria, dadas as devidas considerações às tradicionais Escola de Frankfurt, Quartie Latin etc, a Escola de Cataguases, e, ressalto que nenhum estudo sério da Poesia de Vanguarda Brasileira pode ser feito à margem de Cataguases com essa dupla.
Prova disso, é o mais recente gesto expresso no livro ENTRELINHAS. Confiram
"
 “Entrelinhas”. É no branco das entrelinhas, em suas pequenas pausas, que o texto literário sugere imagens, significados que se incorporam ao pensamento do leitor. No branco que “fala”, na força desse branco muito bem sacado no livro de Joaquim Branco. Como ele mesmo diz, no texto de abertura: “Entrelinhas são veredas deixadas pro um autor para que o leitor se introduza na sua obra e até contribua a seu modo, percorrendo caminhos ainda não navegados”. 
Todo texto literário se aninha nas entrelinhas. É ali que ele “fala” com o leitor, polissemicamente. Então, é um achado o título deste livro, que diz desde a capa ao que vem. Diz, numa só palavra, tudo que o leitor nele irá encontrar. Pois é nas entrelinhas, no “parar para pensar”, que o leitor se vê frente à frente com as pensatas do autor – é dali que surgem à tona, que emergem os recônditos, as profundezas de cada texto. Erudito, intelectual de primeira ordem, Joaquim Branco desenha aqui um mapa, traça as veredas literárias de grandes autores, do Brasil e do estrangeiro. Veredas, palavra certa. Palavra-símbolo de Guimarães Rosa, umas das preferências literárias de Joaquim (ao lado de Jorge Luis Borges e Kafka), e que é abordado em quatro dos textos do livro. 

Um livro capaz de ousadias e descobertas, como comparar – e até inverter, entrecruzar – lírica e antilírica na obras de Manuel Bandeira e João Cabral de Melo Neto, dois poetas pernambucanos, mas aparentemente tão distantes. E tornar às avessas o lirismo de Bandeira, que se faz seco, concreto; e o poema a palo seco de Cabral, de repente eivado de lirismo. Achados que Joaquim nos oferece em poemas/fragmentos como aquele Bandeira “concretista” de “a onda anda/ aonde anda/ a onda?// a onda nada/ ainda onda/ aonde? aonde?// a onda a onda”. Ou um Cabral subitamente lírico: “(...) Pois, assim, no telefone/tua voz me parecia/como se tal manhã/estivesses envolvida,/fresca, e clara, como se/ telefonasses despida,/ ou, se vestida, somente/ de roupa de banho, mínima”. E nessas abordagens – o lirismo em foco, por exemplo – Joaquim Branco, em parágrafos paradoxalmente secos e curtos, traça um conciso panorama do lirismo ao longo dos tempos. Uma aula de um poeta que sabe o que fala, coisa de grande professor. 

Mas o texto literário só funciona em sua plenitude quando conta com o feedback do leitor. Leitor-autor “em processo”. E Joaquim aqui nos remete a Borges: “a parte que cabe ao leitor é tão importante quanto a do escritor, pois pertence a ele a fase de consumação (e do consumo) da obra de arte”. Que, por sua vez, nos leva a Hans Robert Jauss (1921-1997) e Wolfgang Iser (1926-2007), fundadores da Estética da Recepção, escola que desenvolveu no pós-guerra alemão uma noção dinâmica do leitor, ouvinte ou espectador como fator essencial à constituição da obra de arte. Dizia Jauss: “para que a literatura aconteça, o leitor é tão vital quanto o autor”.

Nesse “jogar com o leitor”, o livro de Joaquim Branco é enriquecido com abordagens de jovens autores cataguasenses, como “O Homem Interdito”, de Marcelo Benini, ou dos livros “Beirais das Gerais”, do fotógrafo “portuguases” Henrique Frade, com texto de Leonardo Magalhães Gomes, e “umÁrvore”, de Fernado Abritta. Também do sempre presente Rosário Fusco, de Ascânio Lopes, ou de outros autores que andam meio esquecidos – e cuja obra é bom relembrar, como o também “verde” Camilo Soares, os poetas Henrique Silveira e Delson Gonçalves Ferreira (“A lua/varre a rua/com sua vassoura/de luar.//Bem devagar.//Numa teia, uma aranha/estranha/a lua cheia”), ou a grande poeta e romancista Lecy Delfim Vieira: “Precisarei de alimento, água bússola, companheira./ – será que não há no mundo quem queira comigo ir? – inda que não olhe meus olhos/ inda que vá por partir/ – Fundarei o céu e a terra só pra ter aonde ir”.
Fora isso, “Entrelinhas” nos oferece excertos de autores do calibre de Hemingway, Charles Dickens, Allen Ginsberg, Daniel Defoe, Emily Dickinson. Sem esquecer, é claro, os já citados Guimarães Rosa, Franz Kafka e Jorge Luis Borges. O livro de Joaquim Branco é um vasto espaço para o leitor se deleitar. Mas não para “se deitar”. Cabe a ele, leitor, “trabalhar” esses textos com vagar, deles se apossar com todo o direito e, de repente, perceber que pode também ser o autor escondido nas entrelinhas.
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Mais Joaquim Branco
https://www.facebook.com/joaquim.branco.ribeiro.filho/posts/1210457595685013 
&
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Ronaldo Werneck
http://ronaldowerneck.blogspot.com.br/
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Lindsey Vonn / Quem Lê O Quê * Antonio Cabral Filho - Rj

Lindsey Vonn

A esquiadora Lindsey Vonn, 
famosa também pelo caso com golfista Tiger Woods, está fazendo sucesso nos últimos dias por causa do seu livro Forte é o novo belo, lançado no último dia 4 em Nova York.O livro fala sobre treinamento, alimentação e psicologia, de como se sentir bem no seu corpo. Segundo diz: Eu levei 31 anos para finalmente ter confiança em relação ao meu corpo  e sobre quem eu sou e não posso esperar para dividir  tudo isso com vocês. Escreveu a americana, que foi campeã mundial de esqui em 2009 e olímpica em 2010.
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Fonte:
https://esportes.yahoo.com/fotos/esquiadora-posa-nua-para-promover-livro-slideshow/esquiadora-posa-nua-para-promover-livro-photo-1475608896208.html 
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sexta-feira, 7 de outubro de 2016

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Rogério Salgado /Quem Lê O Quê * Antonio Cabral Filho - Rj

Rogério Salgado / Quem Lê O Quê 

O que estou lendo no momento.


Rogério Salgado*


Apesar de ser um profundo leitor de poesia, contos, crônicas..., detesto livros técnicos, talvez por isso na minha educação escolar, sempre tive enorme dificuldade em passar de ano em matérias que não fossem português e literatura. Mas o livro que mais fez a minha cabeça foi “O Pequeno Príncipe” (Le Petit Prince ), do aviador e escritor francês, Antoine de Saint-Exupéry (1900/1944). Este livro que aparentemente se parece a um livro infantil, mas que na verdade é um livro feito para os adultos, revela a cada nova leitura, uma mensagem crítica ao homem/ser humano em suas ambições, invejas, desamores e tantos outros defeitos mais que possuímos e que precisamos diluí-los para nos transformarmos em Gente com Gê maiúsculo.
“O Pequeno Príncipe” pode parecer um livro simples, porém nos revela personagens plenos de simbolismos, tais como o rei, o contador, o geógrafo, a raposa, a rosa, o adulto solitário e a serpente, entre outros. O personagem principal vivia sozinho num planeta do tamanho de uma casa que tinha três vulcões, dois ativos e um extinto. Tinha também uma flor de rara beleza, mas muito orgulhosa. Foi o orgulho da rosa que arruinou a tranquilidade do mundo do pequeno príncipe e o levou a começar uma viagem em busca de amigos, que o trouxe finalmente ao planeta Terra, onde encontrou diversos personagens a partir dos quais conseguiu repensar o que era realmente importante na sua vida. O livro nos revela uma mudança de valores e sugere ao leitor o quanto estamos equivocados ao que podem ser os nossos julgamentos e como eles podem nos levar à solidão. O livro nos leva à reflexão sobre a maneira de nos tornarmos adultos, entregues às ridículas preocupações diárias, que nos levam a esquecer a criança que fomos um dia e que ainda somos. São deste maravilhoso livro, frases antológicas, tais como: “Aqueles que passam por nós não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós.” “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.” “A perfeição não é alcançada quando não há mais nada a ser incluído, mas sim quando não há mais nada a ser retirado.” “Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos”
No momento estou relendo pela enésima vez “O Pequeno Príncipe”.
*Rogério Salgado é poeta profissional, com 41 anos de carreira literária. Seu último livro é o livro de memórias “Poeta Ativista” (RS Edições-2015).

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Camões Lendo Os Lusíadas Para Dom Sebastião * Antonio Cabral Filho - Rj

Luis Vaz de Camões,
segundo o pintor Antonio Carneiro, apresenta-o lendo o seu Lusíadas para o Rei Dom Sebastião numa litografia de 1873
Fonte
http://falcaodejade.blogspot.com.br/2016/05/miguel-de-cervantes-passam-400-anos.html 
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quarta-feira, 5 de outubro de 2016

João Ubaldo Ribeiro / Quem Lê O Quê / Especial * Antonio Cabral Filho - Rj

Quem Lê O Quê / Especial
João Ubaldo Ribeiro, um baiano
fantástico! 
"Adeus João Ubaldo Ribeiro! 
Quando morrem grandes escritores, sinto no peito a mesma angústia de quando perdi alguns dos meus ídolos na música! 
O bom é que a obra é eterna! 
O Ruim é que desequilibra um pouco a fauna de criadores extraordinários! E nesse mundo onde o ordinário, o superficial e a idiocracia vem vencendo, uma baixa dessas é uma grande perda! 
Descanse João! 
Tico Santa Cruz "

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Araci Barreto / Quem Lê O Quê * Antonio Cabral Filho - Rj

Araci Barreto- Rj
Oi gente, chegou a Araci Barreto, escritora, poeta e editora das Antologias do Postal Clube, Itaboraí - Rj.  Para conferir, acessem www.postalclube.com.br 

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